Domingo da Divina Misericórdia

A Igreja Católica celebra, no segundo Domingo da Páscoa, um dia especialmente dedicado à Divina Misericórdia.Quem o incluiu no calendário da Igreja foi São João Paulo II, no ano 2000, ao canonizar Santa Faustina Kowalska. Em resposta ao pedido de Jesus transmitido a Santa Faustina Kowalska”, a pequena religiosa polonesa, venerada como apóstola da Divina Misericórdia, que entre o Primeira e Segunda Guerra Mundial teve numerosas visões de Jesus ressuscitado.

Visão de irmã Faustina: Jesus ressuscitado e os dois raios de luz

“Desejo que a festa da misericórdia”, disse Jesus à irmã Faustina, que relatou essas palavras em seu Diário, no número 699, “seja um abrigo e refúgio para todas as almas. A humanidade não encontrará paz enquanto não se voltar para a fonte da minha misericórdia”. Do coração transpassado de Cristo, recordava São Wojtyla na homilia de canonização da religiosa, no primeiro domingo depois da Páscoa do ano 2000, em que instituiu a festa da Divina Misericórdia, Santa Kowalska viu “dois raios de luz que iluminam o mundo. ‘Os dois raios, o próprio Jesus a explicou um dia, representam sangue e água’”. Desse coração, comentou o Papa polonês, “jorra a grande onda de misericórdia derramada sobre a humanidade”.

Pedir a Jesus Misericordioso pela Igreja e pela humanidade

Francisco conclui sua saudação aos poloneses, com confiança: “Peçamos a Jesus Misericordioso pela Igreja e por toda a humanidade, especialmente pelos que sofrem neste momento difícil. Cristo ressuscitado anime a esperança e o espírito de fé em nós”.

Dois Papas unidos pela Divina Misericórdia

A Divina Misericórdia é certamente um dos temas mais fortes que unem João Paulo II e Francisco. A encíclica escrita por São João Paulo II nos primeiros anos de seu pontificado,Dives in Misericordia, de 30 de novembro de 1980, é constantemente retomada pelo Papa Francisco nos atos, nas palavras e no anúncio do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016. Ambos os pontífices vêm de situações marcadas por distúrbios sociais e dificuldades históricas. A sensibilidade humana, a concretude histórica e a atenção que ambos prestam à dignidade humana, aos problemas dos mais pobres que os tornam tão próximos em lembrar à Igreja e o mundo da força da Divina Misericórdia.

Fonte: www.vaticannews.va

Deixe um comentário