Natal do Senhor

NATAL DO SENHOR

Missa da Noite: Isaías 9,1-6; Salmo 95; Tito 2,11-14; Lucas 2,1-14

“PRÍNCIPE DA PAZ”

Celebrar o nascimento de Jesus faz muito bem para a alma. Ensina a liturgia que nossos louvores a Cristo nada lhe acrescentam, mas para nós produzem vida e salvação. Acolher o Salvador que Deus Pai envia é caminho necessário para chegarmos à “feliz esperança”, diz a segunda leitura da Missa da Noite do Natal (Tito 2,13).

O Evangelho fala que “não havia lugar para eles na hospedaria”, e por isso, Jesus foi colocado numa manjedoura (Lc 2,7: em grego “fátne”; em latim “praesepio”; em hebraico “ebus”; a ideia da presença do boi e do burro provém de Isaías 1,3: “O boi conhece o seu amo, e o asno a manjedoura do seu dono…”). (Nem precisamos estranhar: até uns anos atrás, alguns padres italianos diziam que, no inverno, suas famílias moravam junto com os bois e vacas… eles é que aqueciam o ambiente!)

O Evangelho não fala em “gruta”. Quem fala em “gruta” são alguns chamados “evangelhos apócrifos”, como o Protoevangelho de Tiago, capítulo 37; S. Justino, filósofo e mártir (+163 d.C.) também fala dela (“Diálogo com Trifão”, 78: “José retirou-se para uma gruta próxima”), e o grande escritor Orígenes, igualmente.

Aliás, sabe-se que existem TÁBUAS DESTA MANJEDOURA, e são conhecidas desde os primeiros tempos, e estão em Roma. São 5 tábuas, 4 das quais medem 80 centímetros, e uma, 70 centímetros. No dia 30 de novembro de 2019 o Vaticano enviou uma parte dessas tábuas para a Basílica da Natividade, em Belém, que hoje é território palestino.

Talvez se possa pensar que, além do recenseamento, a viagem de José e Maria até Belém tenha sido motivada também por uma festa judaica, festa bíblica, que ocorre ainda hoje, no dia 25 de dezembro, mais ou menos. E aí haveria um argumento a mais para situar o dia 25 de dezembro como dia do nascimento dse Jesus.

Sim, entre os dias 20 e 30 de dezembro, os judeus ainda hoje celebram a FESTA DA DEDICAÇÃO OU CONSAGRAÇÃO (“HANUKÁ”, em hebraico). Na época de Jesus também a celebravam (é a festa da “ESCÊNIA”: João 10,22). No Primeiro Livro dos Macabeus 4,52, consta que Judas Macabeu estabeleceu esta celebração para o dia 25 do nono mês, “mês de Casleu”, que é o nosso mês de dezembro. Esta festa reunia multidões em Jerusalém.

Vamos recordar, resumidamente: pelos dados bíblicos, o 25 de dezembro pode ser, sim, o dia do nascimento de Jesus. Pois Isabel concebeu João Batista uns dias depois de 20 de setembro, dia de “yom kippur”, dia em que Zacarias entrou no santuário; seis meses após, houve o anúncio do Anjo Gabriel a Maria; daí Maria foi visitar Isabel, e lá ficou 3 meses. E, então, seis meses depois, nasce Jesus (cf. Lucas 1, e Levítico 16). .

O livrinho “PEREGRINAÇÃO DE ETÉRIA” é um relato de viagem pela Terra Santa no ano 395 d.C. (de acordo com alguns). Etéria escreve que lá em BELÉM E JERUSALÉM HAVIA MULTIDÕES QUE CELEBRAVAM O NASCIMENTO DE JESUS, ao longo de oito dias.

No dia de Natal de 2013 ocorreu um Milagre Eucarístico em Legnica, na Polônia, e aprovado pela Igreja. Também neste milagre foi estudado o sangue, inclusive o DNA. Sim, em vários milagres eucarísticos estudados, se verificou a presença de DNA no sangue que brotou de hóstias consagradas ou do vinho consagrado. E quando se tentou fazer a sequenciação do perfil genético, nunca se conseguiu obtê-lo. Porque, não existe a carga genética herdada de um pai.

Os teólogos dizem que não é possível obter o perfil genético pelo fato de Jesus não ter um pai humano. SENSACIONAL DESCOBERTA! Tudo indica que agora temos provas científicas de que Cristo verdadeiramente nasceu da Virgem Maria, exatíssimamente como a Igreja Católica sempre ensinou!