CARTILHA DE ORIENTAÇÃO POLÍTICA NAS ELEIÇÕES DE 2018: “ALEGRES POR CAUSA DA ESPERANÇA” (Rm 12,12)

A Missão da Igreja é Evangelizar. Como o Evangelho tem implicações sociais, eis o motivo da Cartilha. Trata-se de um subsidio destinado a eleitores, candidatos, grupos, comunidades e meios de comunicação, que visa orientar sem interferir indevidamente. Focaliza-se as eleições 2018, na ótica da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituição que não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político. A Cartilha destaca a esperança principalmente num momento em que o Brasil vive uma grave crise politica. Ela professa que a fraternidade é o maior valor do bem comum.
Há quem pergunte: por que a Igreja deveria se “envolver em política” publicando uma Cartilha? A Igreja é comprometida sim com a politica, no sentido amplo do termo, pois a politica tem a ver com a paz, a justiça e cuida da vida das pessoas, do campo e da cidade, de um povo inteiro e da humanidade. A partir do Evangelho e a história a Igreja desenvolveu uma Doutrina Social Ética, que orienta o agir das pessoas e dos cristãos na politica. A Igreja é impelida a ser advogada da justiça defensora dos pobres, e denunciar as desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao Céu.
A ética e a moral na vida do cidadão e na politica são opção pelo caminho do bem. Para o bem da sociedade, é necessário que todos sejam justos, honestos e respeitosos com seus semelhantes. Mas o brasil tem vivido uma crise ética. Os noticiários regionais e nacionais estão repletos de denuncia de corrupção, no meio politico empresarial e servidores públicos. As pessoas mais afetadas da sociedade são principalmente os mais pobres. A corrupção é uma uma doença grave e contagiosa, que estimula práticas de transgressão na sociedade. A impunidade acentua essa doença. Urge um novo modo de fazer politica, alicerçado nos valores da honestidade e da justiça social.
Desse modo, que práticas elicitas ou corruptas por parte de governantes no Legislativo e no Executivo e também no Judiciário, constituem uma ameça frontal a democracia. É contraditório ser representante do povo, do bem comum, e forjar leis ou governar em beneficio próprio ou de grupos. Cabe a todos nós cuidar da nossa jovem democracia, afinal a política esta a serviço do bem comum, a corrupção pública é roubo daquilo que é comum a todos ou seja os recursos públicos.
A (CNBB) lembra que escândalos de corrupção sem precedentes vem acontecendo no país, e recorda ainda que escândalos dessa natureza não tiveram inicio agora: entretanto, o que mais se revela na atualidade tem conotações próprias e impacto devastador. São montantes que fogem à compreensão da maioria da população, empresários, políticos, cidadãos comuns, estão envolvidos num esquema que além de imoral e criminoso, cobra seu preço.
Sabe-se que há um desinteresse da população pela classe política, mas em uma democracia não temos saída as escolhas são feita pelos cidadãos. Se não tem como fugir. Há a necessidade de fazer melhores escolhas, exemplo, não votando em candidatos que tenham atos corruptos comprovados pela justiça. A corrupção, só será vencida se a população brasileira se unir por um Brasil mais justo para todos. Todos precisamos de uma conversão verdadeira e a classe politica principalmente, onde prevaleçam os valores do Evangelho, afinal todos somos corresponsáveis pela situação em que vivemos. Quando elegemos políticos corruptos, permitimos que eles prejudiquem a nossa vida, pois a corrupção desvia recursos destinados às politicas publicas. Mas como saber se ele eles são corruptos ou honestos? Hoje temos a facilidade da internet. Nas próximas edições daremos alguma orientações como melhorar a qualidade do nosso voto, segundo a Cartilha de orientação politica.

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