Em evento aberto a sociedade, a Diocese de Foz do Iguaçu fará a apresentação da Cartilha de Orientação Política 2022, visando analisar a política à luz da fé. O evento acontecerá nesse sábado dia 16 de julho de 2022 dás 14 às 16h com a presença do Bispo Dom Sergio de Deus Borges do juiz eleitoral Dr. Ariel Nicolai e do professor Paulo Batista na Capela Nossa Senhora Rosa Mística, situada na Av. Silvio Américo Sasdelli, 3814, Conjunto Imperatriz. A Cartilha de Orientação Política 2022 está dividida em três partes: A igreja Católica e a Política; As Eleições Gerais de 2022; A Política a Favor da Vida Integral, e por fim um convite a reavivar o chamado a amar, pois “na política, há lugar também para amar com ternura” (Fratelli Tutti, n. 197).
Em meio às estruturas econômicas e políticas que perdem seus referencias éticos, os cristãos empenhados no exercício da cidadania nos diferentes areópagos modernos são convidados ao profetismo e a promoção da melhor política a Luz da Fé, visando evitar as falácias dos ‘mercadores de esperança’ e os riscos da demagogia das ‘cartilhas ideológicas’ dos diferentes espectros políticos.
Em 2020 o Papa Francisco presenteou a Igreja e a sociedade com a Encíclica Fratelli Tutti, recordando um valor evangélico em desuso na contemporaneidade: Somos todos irmãos! A Cartilha de Orientação Política 2022 tem inspiração na fraternidade e na amizade social, objeto de reflexão do Papa Francisco na Fratelli Tutti.
A encíclica instiga a romper com aquela visão popular de que a política seja uma coisa suja e maléfica e enxergar o que ela possui de valorosa, nobre e tão necessária para o mundo. Afinal, como questiona o Papa: “poderá o mundo funcionar sem política? Poderá encontrar um caminho eficaz para a fraternidade universal e a paz social sem uma boa política?” (FT, n. 176).
O evento é aberto para toda a sociedade e gratuito, além disso, será transmitido ao vivo pelas mídias sociais da Diocese de Foz do Iguaçu.
“Não é missão própria da Igreja tomar nas suas mãos a batalha política para se realizar a sociedade mais justa possível; todavia, ela não pode nem deve ficar à margem da luta pela justiça” (BENTO XVI. Sacramentum Caritatis, n. 89).
Fonte: Assessoria (CNLB-FOZ)